Desde ontem que ando perdido nos meus próprios pensamentos
Que dias são esses? Que em vez de andar pra frente teu corpo parece andar pra trás
Daria tudo pra trocar de lugar com meu gato e querer dormir apenas
Tanta coisa pra fazer, mas não sei por onde começar
Tá tudo tão espatifado, espalhado pelo chão
Que nem tenho vontade de juntar
E os dias vão se esvaindo pelos dedos, nem sei o que dizer mais
Fica tudo entalado, e nenhuma palavra sai
É assim mesmo é como um barco a vela, que sai pra navegar
E se perde do farol, sem saber onde aportar
Existem tantas pessoas no mundo, de fato mas tu apenas consegue enxergar uma
daí tu não sabe se ela te enxerga também, que todos usem óculos
Me dá vontade de sair, sei lá pra onde eu quero, só comprar a passagem na rodoviária e ir
pra onde o vento faz a curva.
Cada minutinho, eu penso na mesma coisa, esse milesimos de segundos todos repetidos
Fazem um albúm de fotografias que só eu consigo enxergar, mas não sei por onde começar
Por que não há começo, daqui pra frente nem sei, meio e fim?
Daí o ciclo recomeça mesmo tu não querendo, a vida descorre tuas pernas e te leva
mesmo assim, sem tu pedir pra ir, fica tudo no automático.
De que adianta tentar pilotar, vai que paro num poste, vai de automato mesmo.
Na real as vezes tudo parece uma "propaganda de refrigerantes" , sempre vai ter coisas
que agente nunca consegue entender.
Mas daí tu só precisa tomar um banho, bater a poeira e enxergar o lado bom de tudo.
Todo mundo devia usar óculos.
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